Chega um momento em nossas vidas em que somos "empurrados" — sim, é exatamente esse o termo — como se uma mão invisível nos conduzisse a dar um passo adiante. Diante disso, temos duas opções: resistir e permanecer presos ou aceitar o convite do universo e nos lançar na direção do desconhecido, aquele que tanto tememos, mas que pode ser a chave para grande virada de vida.
Essa jornada começou para mim há cerca de 9 anos, após um período de grandes perdas e profunda dor. Decidi, então, dar o primeiro passo em busca de respostas — uma busca que me levou ao início do meu processo de autoconhecimento.
Esse universo não era totalmente estranho para mim, pois desde cedo fui fascinado pelo inconsciente e pelos mundos “ocultos”. No fundo, essa jornada foi uma redescoberta de algo que há muito tempo havia sido esquecido.
Sempre fui movida pelo desejo de compartilhar minhas descobertas, e, curiosamente, as pessoas sempre vinham até mim, como se buscassem algo que eu mesmo ainda não compreendia plenamente, mas que lhes trazia bem-estar. E isso me basta
Ao longo desse caminho, passei por numerosos processos internos — alguns leves, outros intensos e dolorosos. Explorar nossa própria sombra nunca é fácil. Tocar nas dores e feridas mais profundas é como ser lançado ao fogo. Mas é justamente nesse fogo que a transformação acontece, e, como a fênix, renascemos das cinzas
Se me perguntarem quando surgiu o desejo de ser terapeuta, confesso que não sei ao certo. Não houve um momento específico; essa vontade foi nascendo após cada processo de transformação e "renascimento" pelo qual passei. Tornar-me terapeuta foi fácil? Não. Requereu perseverança, foco, estudo, autoconhecimento, resiliência, coragem, desapego e, acima de tudo, fé. Para alguns, o caminho pode ser mais simples, mas para mim foi árduo — e talvez por isso sou tão grato por estar aqui, fazendo o que verdadeiramente preenche o coração e a alma.
"A cada novo dia, este caminho faz ainda mais sentido. Ajudar alguém a se encontrar, ensiná-lo a se curar e a descobrir seu verdadeiro eu é uma experiência extraordinária, e indescritível.
Dentro de cada um de nós há um vasto universo desconhecido. À medida que desbravamos esse terreno, encontramos fragmentos de nós mesmos, como peças de uma quebra-cabeça que vão se encaixando e revelando uma imagem, embora sempre inacabada. Afinal, somos um quebra-cabeça em constante construção. O mais importante é sermos fieis à imagem que emerge dentro de nós — à nossa verdade. E essa é a minha verdade!
Se me perguntarem quando surgiu o desejo de ser terapeuta, confesso que não sei ao certo. Não houve um momento específico; essa vontade foi nascendo após cada processo de transformação e "renascimento" pelo qual passei. Tornar-me terapeuta foi fácil? Não. Requereu perseverança, foco, estudo, autoconhecimento, resiliência, coragem, desapego e, acima de tudo, fé. Para alguns, o caminho pode ser mais simples, mas para mim foi árduo — e talvez por isso sou tão grato por estar aqui, fazendo o que verdadeiramente preenche o coração e a alma.
"A cada novo dia, este caminho faz ainda mais sentido. Ajudar alguém a se encontrar, ensiná-lo a se curar e a descobrir seu verdadeiro eu é uma experiência extraordinária, e indescritível.
Eu mesmo continuo em constante descoberta, porque todos nós somos, e sempre seremos, seres em transformação e crescimento interior!”
Afinal, para quem a Análise serve?
A Análise é para todos que sentem um desajuste, uma sensação de inadequação ou o desejo de encontro
A Análise é sempre um processo demorado?
Não
Cada vez mais, a Psicanálise se adapta ao ritmo do homem do século XXI. Hoje, o sujeito não apresenta o mesmo tempo que os pacientes de Freud em 1900. Vivemos em um mundo acelerado, e embora não devamos ignorar o senso de urgência que nos envolve, isso não significa simplificar a Análise ao ponto de dificuldades-la uma muleta , em vez de uma via para a independência
Uma pessoa que faz Análise se transforma em outra?
O objetivo da Análise não é transformar o indivíduo em alguém completamente diferente, mas sim fazer com que seus fantasmas deixem de ser os protagonistas de sua vida. Assim, padrões repetitivos que levam a erros constantes podem ser superados. A Análise oferece novas perspectivas e caminhos. Cabe a cada um se abrir para o processo e permitir-se sair da zona de desconforto que paralisa.